Os morcegos, com cerca de 1.000 espécies em todo o mundo, desempenham papéis ecológicos diversos. Aproximadamente 70% deles têm uma dieta à base de insetos, tornando-os eficientes controladores de pragas, capazes de consumir milhares de insetos em uma única noite. No Brasil, existem cerca de 140 espécies de morcegos.

Esses mamíferos alados são os únicos com a capacidade de voar, com sua asa composta por braço, antebraço e mão. Eles variam em tamanho, com envergadura de asa variando de 10,0 cm a 1,70 m, dependendo da espécie. A dieta dos morcegos é variada, incluindo frutos, sementes, néctar, insetos, escorpiões, rãs, pererecas, pequenos mamíferos e, em casos excepcionais, sangue.

A maioria dos morcegos é noturna, saindo para caçar ao entardecer. Eles usam sistemas de localização, como o eco localização (sonar dos morcegos) e, em alguns casos, a visão para encontrar alimentos. Os morcegos insetívoros desempenham um papel crucial no controle de insetos, enquanto os frugívoros ajudam na polinização e dispersão de sementes em regiões tropicais e subtropicais.

Alguns morcegos são carnívoros, alimentando-se de rãs, camundongos, peixes e outros animais. Além disso, algumas espécies de morcegos hematófagos se alimentam de sangue, sendo encontradas principalmente na América Latina. Vale ressaltar que morcegos são conhecidos por serem vetores da raiva e de outras doenças, tornando-se transmissores quando atacam animais contaminados.